segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VAMOS SAIR UM POUCO DO BÁSICO?

QUE TAL UMA RECEITA COM DOIS

SUPER INGREDIENTES EXÓTICOS?

Arroz Selvagem

Apesar de o chamarmos de arroz, ele é apenas um cereal, mais precisamente uma gramínea aquática oriunda da América do Norte, na região dos Grandes Lagos (que inclui as províncias canadenses de Ontário e Quebec e oito províncias norte-americanas). De aparência muito peculiar, onde seus grãos são longos, finos, duros e de coloração muito escura. Quando cozido pode ser servido só, complementado com outros ingredientes, na forma de salada, pode ser servido quente ou frio; ou ainda pode ser misturado com arroz branco, pois acaba rendendo mais. Seu preço é bem elevado; mas agrada muito, pois seu sabor lembra nozes, sendo este muito perfumado.

*Também é conhecido pelo nome: Arroz-canadense; Arroz-índio; Aveia d’água e Aveia-do-pântano, já na língua francesa eles o chamam de Riz Sauvage.

Curry
O nome nos remete a uma especiaria, em pó, mas na verdade a composição do curry indiano, como o chamamos no Ocidente, se deve a mistura de no mínimo 07 especiarias, que leva o nome de garam massala, e é composto basicamente por: canela, cravo, cardamomo, cominho, macis, noz moscada e pimenta preta, podendo entrar 20 tipos de especiarias na composição, tanto especiarias secas quanto frescas, que depois são torradas uma a uma e combinadas em proporções a gosto da família que o produz. Logo em seguida são moídas. Cada família produz seu curry, e geralmente a composição é secreta. Podendo ele variar de aroma, gosto e cor. Lá eles o chamam de “Massalas” e é originário da região indiana chamada Madras.

Então cá vamos nós fazer uma receita sensacional, deliciosa e muito suculenta. De fácil preparo e que agrada todos comensais.

DOIS CEREAIS À MODA TROPICAL
PERFUMADO COM ESPECIARIA
Ingredientes:

·        340 gramas de arroz branco
·        300 gramas de arroz selvagem
·        01 kg de abacaxi pérola cortado em cubos
·        720 gramas de peito de peru defumado cortado em cubos

·        200 ml de vinho branco
·        10 gramas de curry
·        10 gramas de sal refinado
·        20 ml de óleo
·        01 maço de salsa fresca limpa e picada

Modo de Preparo:

01-Prepare o arroz selvagem: leve os grãos, trocando a água várias vezes até que fique transparente.
02-Coloque-o em uma panela média, acrescente 08 xícaras de chá de água fria, 04 colheres de chá de sal e leve ao fogo até levantar fervura.
03-Abaixe o fogo e cozinhe o arroz com a panela semi-tampada por cerca de 35 minutos. Escorra o arroz e reserve-o.
04-Prepare o arroz tradicional: aqueça 04 colheres de sopa de óleo em uma panela. Junte o arroz e deixe-o fritar, mexendo bem.
05-Acrescente 04 xícaras de chá de água quente e sal. Cozinhe em fogo alto até ferver. Tampe a panela, abaixe o fogo e cozinhe por 15 minutos ou até que a água seque.
06-Enquanto isso, em uma frigideira já aquecida, esquente o curry por 30 segundos.
07-Acrescente o peito de peru previamente cortado em cubos e o abacaxi (o abacaxi deve estar em cubos e coloque junto o suco da fruta na preparação).
08-Quando o abacaxi começar a murchar acrescente o vinho branco e mexa por 05 minutos em fogo baixo.
09-Desligue o fogo, misture os 02 tipos de arroz, salpique a salsa e sirva em seguida.

DICA:
ü Este prato pode ser servido como entrada, bem como pode ser servido frio.
ü Acompanha muito bem carne de porco.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O SOMMELIER


Por “sommelier” entende-se o profissional que aconselha a clientela a respeito da escolha das bebidas e cuida do serviço. Antes, sua atuação se desenvolvia exclusivamente no salão dos restaurantes, mas hoje suas atribuições incluem também a compra, o gerenciamento da harmonização com a comida e a compilação da carta de vinhos. Seus conhecimentos baseiam-se em noções científicas, nunca aleatórias, enriquecidas por atualização constante. Sua colaboração com a direção do estabelecimento tornou-se indispensável, uma vez que o sommelier pode contribuir para a política comercial do restaurante e para a motivação e a formação do pessoal.

O serviço dos vinhos permanece como o aspecto mais fascinante dessa profissão, aquele no qual o sommelier revela plenamente sua competência profissional e suas qualidades humanas.

SOMMELIER: mestre na arte de sugerir vinhos

Saber tudo sobre vinho. Este é o requisito básico para ser um sommelier. A profissão, que cresce com o mercado dos vinhos, tem como principal e mais difícil tarefa sugerir o vinho que irá agradar o cliente e proporcionar o “casamento” perfeito entre a bebida e o prato.
É este profissional quem elabora a carta de vinhos do restaurante, faz a manutenção da adega e cuida do serviço de vinho ao cliente, desde a escolha do rótulo até abrir a garrafa e servir as taças.

Nos antigos reinados, o sommelier era representado pelo homem que experimentava e servia o vinho para o rei e seus convidados. A medida era uma forma de garantir que seu senhor sempre tomasse uma bebida de qualidade, sem o risco de ser envenenado. Com o fim dos impérios estes serviçais foram trabalhar nos restaurantes.

O profissional precisa conhecer a história do vinho, as principais regiões do mundo onde ficam as vinícolas, a forma como o vinho é preparado e as características das uvas e das safras.

Os centros de formação ficam em grandes centros, como o Rio de Janeiro e São Paulo, onde estão as sedes da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), que preparam os profissionais. O serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) também oferece cursos para sommeliers em algumas de suas unidades. Os treinamentos duram entre dez meses e um ano e têm preços variados. Outro ponto de referência no Brasil é a Escola de Gastronomia da Universidade Caxias do Sul (UCS), que em parceria com o Instituto Italiano de Culinária para Estrangeiros (Icif), realiza anualmente o curso de sommelier intensivo, com os profissionais mais reconhecidos da área. As aulas duram uma semana e, no final do curso, o participante recebe certificado com reconhecimento internacional.

No Brasil, a profissão está em fase de crescimento, mas ainda não é reconhecida pela legislação brasileira. Em relação ao mercado de trabalho, em algumas regiões é pouco valorizada. Grande parte das oportunidades se concentra em São Paulo.
A popularização do vinho e a preocupação com o consumo de qualidade, no entanto, estão trazendo novas perspectivas aos que apostam na área.

ROTINA DE TRABALHO

Um dia típico na vida do sommelier que presta serviços a um restaurante é movimentado. Assim que chega ao trabalho, ele verifica se as garrafas vazias do dia anterior já receberam a devida destinação e verifica o funcionamento e a temperatura das geladeiras e da máquina de gelo. Em seguida, passa ao exame do equipamento e de sua limpeza e providencia o transporte dos vinhos da adega de conservação para a adega “do dia”. Entre suas atribuições principais está a de acertar o menu com o chefe de cozinha, a fim de preparar as combinações mais adequadas e de abastecer a adega “do dia” com os rótulos que porventura estejam faltando. Se houver carrinho de vinhos no restaurante, cabe também ao sommelier prepará-lo para o serviço com taças.

Concluído o trabalho da manhã, a tarde é dedicada à adega de conservação.

O sommelier ocupa-se da estocagem, do inventário, da limpeza e, essencialmente, tenta encontrar tempo para se atualizar, degustando e experimentando tipos e safras de vinho que ainda não conhece. À noite, faz novo controle da adega do dia e do menu e repete as tarefas realizadas de manhã. Antes de encerrar o expediente, controla novamente as geladeiras e a limpeza das taças, além de arrumar os baldes e equipamentos.

O sommelier geralmente se veste de maneira a se distinguir do restante do pessoal de serviço. Embora cada restaurante siga as próprias regras, há casas que ainda designam um uniforme específico para o sommelier. Seja qual for o caso, o profissional deve levar consigo o equipamento indispensável para o perfeito e eficiente trabalho: o taste vin, o saca-rolha, o termômetro de leitura rápida e a pinça para espumante, com ou sem cortador.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

AZEITE


Utilizado desde a Antiguidade, o azeite sempre foi considerado o maior símbolo de fartura para o povo grego e hebreu.

Seu uso ia muito além da culinária, sendo muito utilizado nos ofícios litúrgicos, alimentando lâmpadas, usado como ungüento e bálsamos. Seu uso se estendia também a rituais de batismo e de extrema-unção.  

Quanto ouro líquido temos à disposição atualmente no mercado. Difícil é escolher e saber sobre este líquido precioso que é tão benéfico para nossa saúde, aromatizados nem se fala são um sucesso. Puro ele já faz milagres pelas nossas produções culinárias.

Vocês sabiam que a Itália é o país que oferece à maior gama de sabores em seus azeites de oliva extra virgem?  E que a Espanha é o maior produtor mundial dessa iguaria? Para se ter uma idéia a Espanha responde por mais da metade da produção mundial de azeite! Isso mesmo a Espanha, e a maior produção vêm da região da Andaluzia, no sul do país, onde o clima no verão é altíssimo, com isso são oferecidos azeites de aromas e sabores intensos!

Mas o povo que mais venera este líquido são os gregos, lá são muito cultivados em mosteiros. No território grego é impossível não tomar com inúmeros arbustos de oliveiras, pois estes estão espalhados por todo o país, sem exceção de lugar, mas os mais cultuados provém das áreas montanhosas da ilha de Creta e do Peloponeso.


AZEITE COM ALECRIM E PIMENTA CALABRESA
Ingredientes:

ü 01 colher de chá de alecrim
ü 01 colher de chá de pimenta calabresa seca
ü 1/2 dente de alho descascado
ü 01 colher de café de sal
ü ½ xícara de azeite extra virgem


Modo de Preparo:
Leve o azeite para aquecer e coloque-o logo em seguida em um recipiente esterilizado e seco que tenha uma vedação adequada, adicione o alecrim previamente lavado, esterilizado e seco junto com a pimenta calabresa e ½ dente de alho descascado.
Pronto você já tem um super azeite aromatizado e especial para temperar suas produções.

Bom assunto é que não falta, que tal fazermos uns azeites a nossa moda, aromatizando-o para nosso uso pessoal?

Aqui temos duas receitinhas que são um sucesso tendo como base o azeite.


AZEITE COM MANJERICÃO E ALHO

Ingredientes:

ü 03 ramos de manjericão fresco
ü 01 dente de alho descascado e fatiado
ü ½ xícara de azeite extra virgem

Modo de Preparo:

Lave o manjericão e seque-o delicadamente suas folhas para evitar de levar umidade a produção; em seguida descasque o alho e fatie-o.
Despeje o azeite sobre os temperos e deixe descansar por no mínimo 30 minutos em um recipiente previamente esterilizado e com tampa que vede bem. E esta pronto mais uma maravilhosa opção de azeite aromatizado!


AZEITE DE ALFAZEMA COM CANELA
Ingredientes:

ü 01 porção de folhas e galhinhos de alfazema seca
ü 01 pau de canela
ü ½ xícara de azeite extra virgem

Modo de Preparo:
Encha o vidro já limpo e esterilizado com a alfazema seca e a canela em pau.
Coloque o azeite até cobrir por completo toda a erva. Para se ter um excelente resultado é preciso deixar descansar esta infusão por no mínimo 30 dias, pode-se coar depois deste prazo, transferindo-o para outro recipiente limpo e muito bem esterilizado com tampa que vede muito bem.
*Para armazenar neste período de descanso evita-se o contato com luz direta e excesso de calor.





segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

DICAS DE ERVAS


BOUQUET GARNI – trouxinha feita de ervas, amarradas em um saquinho de pano. Seu objetivo é aromatizar as preparações, sendo muito usado principalmente na cozinha francesa. Geralmente são utilizados os seguintes temperos: Louro, Salsa, Tomilho, Aipo.

Mas outras ervas podem entrar neste sachet aromático, desde que  harmonizem-se entre si, e estejam em consonância com os ingredientes do prato a ser preparado. Outros exemplos de ervas utilizados com muita freqüência são: Alecrim, Segurelha, Cerefólio, Estragão e Manjericão.
ERVAS FRESCAS – sempre que for adicionar ervas frescas no preparo, deixe para colocá-las no final da cocção, assim evita-se de perder seu aroma.
ERVAS SECAS – uma dica importante ao utilizar ervas secas nas preparações é que estas são mais concentradas do que as frescas, por isso ao utilizar estas, sempre coloque menos quantidade do que se estivesse utilizando ervas frescas.