terça-feira, 14 de junho de 2011

“O SUBJETIVO GOSTO DO VINHO”



Falar de harmonização de vinho e comida é algo tão complexo que poderíamos ficar dias pensando em como entender o que se passa no gosto do ser humano.
Inúmeros são os textos, publicações, livros a respeito do assunto, todos a meu ver interessante, pois retratam a experiência vista pela ótica profissional, mas acima de tudo subjetiva de quem o degusta. E é por isso que sempre que posso, eu falo que a melhor maneira de harmonizar um vinho é acima de tudo quando estamos felizes.

Às vezes as pessoas me perguntam, qual é o melhor vinho? O que fica melhor com tal coisa? O que você sugere para isso? O que você acha de tal vinho? E eu só tenho a dizer o seguinte: PROVE!!!

Vinho é bebida misteriosa; vinho é poesia; vinho é história; sabedoria, mas não a sabedoria de querer entendê-lo, e sim que atrás dessa bebida há uma grande sabedoria que é a união da natureza com as mãos do homem. São séculos de busca, são histórias e mais histórias que envolvem essa bebida glamorosa, que já atravessou tantas guerras, que já sofreu tantas intempéries e até derrotas para a natureza. Vinho é lenda!
Harmonizar vinho e comida é algo tão apaixonante, pois através do exercício pela busca constante de um “casamento perfeito” nos deparamos com personalidades tão distintas, mas que pode dar certo.

Vinho é poesia, pois tantos foram os que declamaram em seus versos e poemas, tornando-se objetivo inatingível para muitos.

Ao contrário de tudo o que se possa imaginar, supor a respeito dessa bebida que construiu civilizações, ergueu impérios digo Vinho é para todos!!!!

E por acreditar nisso que relato aqui agora algumas dicas simples, mas valiosas de como entender sua função quando consumido em uma refeição.

Unir esse líquido precioso que é o vinho a algo idealizado pelo homem é um dos grandes prazeres dos profissionais, amantes do vinho. Conhecedores ou não, pois a busca é constante e não tem fim.

No jogo das combinações o que se busca é a harmonia, é fazer com que os ingredientes de um prato se complementem com os do vinho. Parece fácil, mas não é. O importante é que essas qualidades sejam realçadas, que ganhem quando se complementem, sabemos que o gosto pessoal esta acima de tudo, mas algumas regras nos fazem ver que observações podem auxiliar na melhor escolha.

O corpo do prato bem como o do vinho deve ter a mesma medida para que não haja sobrepeso de um sobre o outro. Portanto avalie a composição do prato a ser degustado e veja o quanto ele necessita da outra parte para que haja uma identificação que se supere.

Pratos com muito sabor pedem vinhos mais encorpados, já para pratos mais leves, vinhos mais delicados, sutis.

Encerro este texto dedicando ótimas tentativas entre vinho e comida a todos apreciadores de coisas boas da vida. Saúde!!!

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