segunda-feira, 2 de abril de 2012

CABERNET SAUVIGNON




Quem nunca ouviu falar dessa uva, que jogue a primeira pedra!
Muitos vinhos tintos que degustamos apresentam muitas vezes uma parcela dessa uva em sua composição. Estes vinhos são os chamados “vinhos de corte”. Porque corte?
Corte é quando misturamos duas ou mais uvas para compor uma harmonia para determinado vinho. Quem decide quanto e quais uvas serão adicionadas é o enólogo.
Com o corte podemos imaginar que: se uma determinada safra não foi generosa com alguma uva, esperasse que concertemos a falta de acidez, álcool, ou qualquer outro fator que possa ser compensado com a entrada de uma nova uva nesta “assemblage”, ou mistura.
Por isso irei falar hoje da Cabernet Sauvignon que é tão conhecida e apreciada ao redor do mundo. Esta uva tinta, originária de Bordeaux, que é uma das mais famosas regiões viníferas da França, tem a Cabernet Sauvigon como uma das maiores preciosidades. Sua expressão máxima se dá nesta região, mas saibam que esta uva é tão dinâmica que viajou o mundo e deixou suas raízes por onde passa. E excelentes exemplares são encontrados com facilidade fora da França.
É comum ouvirmos o termo “corte bordalês”, mas o que isto quer dizer relamente?
Corte Bordalês é o termo dado para identificar um vinho que tem em sua composição a mistura de uvas produzidas na região de Bordeaux, e são elas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec. Todas uvas tintas.
Mas como é a Cbernet Sauvignon realmente?
Uva que encanta pela estrutura de seus vinhos, podemos até dizer que são vinhos “masculinos”, que apresentam com facilidade aromas e sabores de groselha. Quando o carvalho onde o vinho passou parte de sua vida for novo, pode apresentar um toque de baunilha. Já as provenientes de Bordeaux revelam toques de cedro e madeira, o Novo mundo, ou seja, países que são mais novos na produção de vinhos como (Austrália, Nova Zelandia, Argentina, Chile, Brasil, EUA e África do Sul) onde a Cabernet Sauvignon esta presente pode apresentar aroma de hortelã e até mesmo pimentão verde, isso mesmo, é muito comum sentir esses aromas em vinhos.
É comum também vermos que o rótulo só apresenta a Cabernet Sauvigon, com isso podemos entender que sua porcentagem é muito elevada no corte que predomina, para isso vários países trabalham com uma margem de 85% dessa ou de outras uvas para estar estampada seu nome no rótúlo. O Brasil trabalha na faixa de 75%.
Mas também é possível encontrarmos um vinho feito exclusivamente com uma uva, para esses os chamamaos de “varietal”, ou seja de uma única variedade de uva. Nisso os EUA são mestres em fazer.
Por se tratar de uma uva tinta é preciso estarmos atentos a sua proveniência, ou seja, uvas tintas precisam de mais calor, sol, para amadurecerem seus cachos, por isso desconfie de vinhos com a Cabernet Sauvignon provindos de regiões mais frias, isso pode acarretar falta de amadurecimento e apresentar um vinho mais difícil de ser degustado, devido a falta de tempo e exposição solar, a uva é colhida fora de seu melhor momento, aí é comum aquele aroma de pimentão verde como havíamos falado anteriormente.
Por ser uma uva com uma estrutura única espera-se que o prato que irá acompanhá-la seja parceiro, para isso carnes vermelhas, sobretudo cordeiro e carnes de caças se adaptam muito bem.

Encerro aqui desejando-lhes ótimas aquisições e muitas experiências nesse universo que é magnífico.


Salut!!!

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