Foto: Carol Gherardi |
Assim como a Branca de Neve caiu em
tentação diante de uma maçã,
nós também estamos sujeitos a
desmoronar diante de tantas variedades!
Maçã, fruta tão apreciada desde a flor
da idade quando ainda nem tínhamos dentes para mordê-la.
Sua origem diz respeito ao continente
europeu e asiático, porém atualmente esta fruta encantadora é vastamente
cultivada ao redor do mundo.
Agora como saber escolher a maçã
diante de tantas variedades?
Vamos lá, assim como inúmeros outros
ingredientes, a maçã têm suas peculiaridades de acordo com seu tipo, sendo umas
mais doces, outras mais ácidas, e assim por diante. Isso irá interferir
diretamente na qualidade do que nós estamos pensando em fazer com ela.
Então lá vão algumas dicas para não
errar na hora da escolha.
ü Maçã Gala
– é muito doce; seu formato é redondo porém alongada, sua cor de um vermelho
mais claro;
ü Maçã Golden
– também é muito doce, porém sua cor é verde-amarelada. Seu formato é redondo,
seu sabor é bem suave e sua casca é bem rija;
ü Maçã Fuji
– esta apresenta maior acidez, seu formato é arredondado, sua casca é bem
vermelha, porém rajada. Sua textura é média, e sua polpa é bem dura. Mas apesar
de sua dureza é muito suculenta e contém alto teor de açúcar. Ideal para várias
sobremesas que precisam ser assadas.
ü Maçã Granny Smith
– esta é bem ácida, sua cor é de um verde brilhante, e seu formato é
arredondado, sua polpa é branquinha e muito suculenta;
§ as
maçãs que têm a coloração mais amarelada possuem polpa mais farinhentas.
ü Maçã Matsu
– é muito ácida também, esta variedade é mais rara aqui no Brasil. Seu formato
é oval, seu tamanho é bem maior que as anteriores. Sua cor varia de
verde-amarelada ou simplesmente amarela. È muito saborosa.
O que precisamos estar atentos é que quanto
maior doçura possuir a maçã escolhida, ideal será para ser consumida in natura,
ou como recheios variados.
Já as de acidez maior prezam melhor para o
preparo de purês, molhos, e chutneys, pois sendo elas mais ácidas, tendem a
amolecer mais facilmente durante a cocção.
Sua reação ao contato com o ar, faz com que
elas escureçam, ou seja,
oxidam facilmente. Para sanar esta aparência
pouco desejável, é conveniente deixá-las em água com algum ácido para que não
sofram mudança de cor, neste sentido o suco de limão é o mais aconselhado.
E agora para encerrarmos este texto, que tal
nos prepararmos para fazer um dos maiores clássicos da confeitaria francesa,
que ao ser realizada a receita, esta deu errado, fazendo com que o erro se
tornasse uma das sobremesas mais apreciadas ao redor do mundo, a Tarte Tatin
das irmãs Tatin.
TARTE TATIN
Ingredientes:
- 1,2 Kg de maçã Fuji
- 40 gramas de manteiga integral sem sal
- 60 gramas de açúcar refinado
- ½ fava de baunilha
- Suco de limão quanto baste
- Massa folhada quanto baste
Modo de Preparo:
- Descasque as maçãs. Retire as sementes, corte ao meio. Passe suco de limão para não escurecerem.
- Numa frigideira pequena espalhe toda a manteiga e sobre esta espalhe todo o açúcar.
- Disponha as maçãs sobre o açúcar, juntando-as bem, de forma a deixar o menor espaço possível entre elas, pois irão reduzir de tamanho durante a cocção.
- Com uma faca espalhe as sementes de baunilha sobre as maçãs, cubra e leve ao fogo médio, até que o líquido desprendido das maçãs alcance a borda da frigideira.
- Retire a tampa, baixe o fogo e deixe a calda reduzir até começar a caramelizar (leve dourado, cor âmbar).
- Retire do fogo e reserve.
- Com o auxílio de um rolo abra a massa folhada sobre uma superfície enfarinhada, num diâmetro 2 cm maior do que o diâmetro da frigideira.
- Cubra as maçãs com a massa e faça pequenos furos com um garfo.
- Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus C por aproximadamente 20 minutos (até dourar a massa).
- Retire do forno e desenforme ainda morna.
DICA:
- Use a massa folhada industrializada, é mais fácil e atende perfeitamente bem.
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