terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MAÇÃ


Foto: Carol Gherardi
Assim como a Branca de Neve caiu em tentação diante de uma maçã,
nós também estamos sujeitos a desmoronar diante de tantas variedades!

Maçã, fruta tão apreciada desde a flor da idade quando ainda nem tínhamos dentes para mordê-la.
Sua origem diz respeito ao continente europeu e asiático, porém atualmente esta fruta encantadora é vastamente cultivada ao redor do mundo.
Agora como saber escolher a maçã diante de tantas variedades?
Vamos lá, assim como inúmeros outros ingredientes, a maçã têm suas peculiaridades de acordo com seu tipo, sendo umas mais doces, outras mais ácidas, e assim por diante. Isso irá interferir diretamente na qualidade do que nós estamos pensando em fazer com ela.
Então lá vão algumas dicas para não errar na hora da escolha.

ü Maçã Gala – é muito doce; seu formato é redondo porém alongada, sua cor de um vermelho mais claro;
ü Maçã Golden – também é muito doce, porém sua cor é verde-amarelada. Seu formato é redondo, seu sabor é bem suave e sua casca é bem rija;
ü Maçã Fuji – esta apresenta maior acidez, seu formato é arredondado, sua casca é bem vermelha, porém rajada. Sua textura é média, e sua polpa é bem dura. Mas apesar de sua dureza é muito suculenta e contém alto teor de açúcar. Ideal para várias sobremesas que precisam ser assadas.
ü Maçã Granny Smith – esta é bem ácida, sua cor é de um verde brilhante, e seu formato é arredondado, sua polpa é branquinha e muito suculenta;
§  as maçãs que têm a coloração mais amarelada possuem polpa mais farinhentas.
ü Maçã Matsu – é muito ácida também, esta variedade é mais rara aqui no Brasil. Seu formato é oval, seu tamanho é bem maior que as anteriores. Sua cor varia de verde-amarelada ou simplesmente amarela. È muito saborosa.

O que precisamos estar atentos é que quanto maior doçura possuir a maçã escolhida, ideal será para ser consumida in natura, ou como recheios variados.
Já as de acidez maior prezam melhor para o preparo de purês, molhos, e chutneys, pois sendo elas mais ácidas, tendem a amolecer mais facilmente durante a cocção.
 Sua reação ao contato com o ar, faz com que elas escureçam, ou seja,
oxidam facilmente. Para sanar esta aparência pouco desejável, é conveniente deixá-las em água com algum ácido para que não sofram mudança de cor, neste sentido o suco de limão é o mais aconselhado.
E agora para encerrarmos este texto, que tal nos prepararmos para fazer um dos maiores clássicos da confeitaria francesa, que ao ser realizada a receita, esta deu errado, fazendo com que o erro se tornasse uma das sobremesas mais apreciadas ao redor do mundo, a Tarte Tatin das irmãs Tatin.

TARTE TATIN
Ingredientes:

  •  1,2 Kg de maçã Fuji
  •  40 gramas de manteiga integral sem sal
  •  60 gramas de açúcar refinado
  •  ½ fava de baunilha
  •  Suco de limão quanto baste
  •  Massa folhada quanto baste


Modo de Preparo:

  1. Descasque as maçãs. Retire as sementes, corte ao meio. Passe suco de limão para não escurecerem.
  2. Numa frigideira pequena espalhe toda a manteiga e sobre esta espalhe todo o açúcar.
  3. Disponha as maçãs sobre o açúcar, juntando-as bem, de forma a deixar o menor espaço possível entre elas, pois irão reduzir de tamanho durante a cocção.
  4. Com uma faca espalhe as sementes de baunilha sobre as maçãs, cubra e leve ao fogo médio, até que o líquido desprendido das maçãs alcance a borda da frigideira.
  5. Retire a tampa, baixe o fogo e deixe a calda reduzir até começar a caramelizar (leve dourado, cor âmbar).
  6. Retire do fogo e reserve.
  7. Com o auxílio de um rolo abra a massa folhada sobre uma superfície enfarinhada, num diâmetro 2 cm maior do que o diâmetro da frigideira.
  8. Cubra as maçãs com a massa e faça pequenos furos com um garfo.
  9. Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus C por aproximadamente 20 minutos (até dourar a massa).
  10. Retire do forno e desenforme ainda morna.


DICA:
  •      Use a massa folhada industrializada, é mais fácil e atende perfeitamente bem.

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